O ESTIGMA SOCIAL À PESSOA IDOSA INSTITUCIONALIZADA NO BRASIL CONTEMPORÂNEO

Item

Título
O ESTIGMA SOCIAL À PESSOA IDOSA INSTITUCIONALIZADA NO BRASIL CONTEMPORÂNEO
Autor
PATRICIA DE CARLA COSTA CARVALHO LEMOS
VIVIANE MARIA DA SILVA
Tipo
MONOGRAFIA
Curso
SERVIÇO SOCIAL
Date
2014
Resumo
Este trabalho tem como objetivo analisar o estigma social à pessoa idosa institucionalizada no Brasil contemporâneo. Para a realização deste trabalho utilizou se a pesquisa bibliográfica, numa perspectiva crítica. O interesse por esta temática surgiu a partir da vivência de estágio em Instituições de Longa Permanência para idosos (ILPIs), na graduação em Serviço Social. Inicialmente, será enfatizado o fenômeno do envelhecimento populacional no Brasil contemporâneo, por meio de uma análise sobre a demografia do envelhecimento populacional, centrando-se em dados estatísticos da população idosa brasileira, através de estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), destacando também a “problemática social” da velhice na sociabilidade capitalista, uma vez que não há como abordar a velhice, sem considerar a relação capital/trabalho, pois a vivência da velhice não ocorre de forma homogênea para todo o segmento idoso, sendo esta determinada pelas relações sociais. Em seguida, este trabalho destaca as políticas públicas e os direitos da pessoa idosa no Brasil, abordando a proteção social à velhice na conjuntura brasileira e a violação de direitos da pessoa idosa no cenário brasileiro, fazendo-se necessário o estabelecimento de políticas públicas e sociais de forma a assegurar os direitos sociais no atendimento das necessidades do contingente idoso brasileiro, pois estas são executadas de forma minimalista, fragmentada, focalizada e seletiva, visto que na sociabilidade capitalista, predomina-se o discurso ideológico da classe dominante, de que o idoso é considerado improdutivo, uma vez que não contribui mais para a acumulação do capital, estando este sob a ótica de meros consumidores de serviços públicos, a exemplo, a previdência e a saúde, como se esses não fossem direitos assegurados em lei. Conclui-se com a reflexão sobre as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) no Brasil e a estigmatizaçãoà pessoa idosa institucionalizada, pois ambas tem suas histórias interligadas. Enfatiza-se que tal análise tem como pressuposto a contradição nas relações sociais da sociabilidade capitalista, por tratar-se de sujeitos de classe, procurando evidenciar que a vivência da velhice é construída sócio-historicamente em meio às relações sociais capitalista.
Palavras-chave
Velhice. Sociabilidade Capitalista. Estigma. Instituição de Longa
Permanência para Idoso (ILPI). Direitos Sociais.