RECONHECIMENTO DA UNIÃO ESTÁVEL HOMOSSEXUAL PELO STF E REPERCUSSÕES JURÍDICAS

Item

Título
RECONHECIMENTO DA UNIÃO ESTÁVEL HOMOSSEXUAL PELO STF E REPERCUSSÕES JURÍDICAS
Autor
JOSÉ VALTER DA COSTA
TAMIRES TAVARES VASCONCELOS
Tipo
MONOGRAFIA
Curso
DIREITO
Date
2015
Resumo
A união estável constitucionalizada e, posteriormente, regulamentada pelo Código Civil, retirou da marginalidade as entidades familiares advindas de relacionamentos estáveis, duradouros e sem impedimentos legais para sua constituição, conferindo-lhes direitos semelhantes às uniões formalizadas pelo casamento. Desse modo, a evolução social permitiu a construção de elementos jurídicos que reconhecessem a construção da família com base na vontade e no afeto. Contudo, os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana, da igualdade e da não discriminação não possuíam verdadeira efetividade material na medida em que os casais homossexuais não eram reconhecidos como entidade familiar. Em razão disso o STF, no julgamento da ADI 4277 e da ADPF 132 reconheceu a união homoafetiva como entidade familiar e lhes conferiu o status de união estável com todos os direitos e prerrogativas decorrentes. Objetiva-se com esse trabalho analisar essa decisão do STF e seus reflexos jurídicos. Mediante a utilização do método de pesquisa hipotético-dedutivo e da técnica de pesquisa bibliográfica qualitativa analisam-se os aspectos gerais da união estável e especificamente a união estável homoafetiva, a partir das publicações doutrinárias mais relevantes na seara brasileira, que permitam o entendimento de suas implicações jurídicas, bem como, indiquem direções para o seu aprimoramento, uma vez que a união estável representa apenas uma das espécies que compõem um direito em constante mutação como o Direito da Família.
Palavras-chave
Família. União Estável. Homosexual. Afetividade. Dignidade.