AS REPERCUSSÕES JURÍDICAS DO ABANDONO AFETIVO NAS RELAÇÕES DE FAMÍLIA DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

Item

Título
AS REPERCUSSÕES JURÍDICAS DO ABANDONO AFETIVO NAS RELAÇÕES DE FAMÍLIA DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
Autor
ERIVAN BRAGA DE SOUZA
Tipo
ARTIGO
Curso
DIREITO
Date
2019
Resumo
A chegada da Constituição Federal de 1988 trouxe importantes mudanças para o ordenamento jurídico brasileiro e em especial para o Direito de Família. Anteriormente a entidade familiar era submissa a um chefe de família, não tendo a mulher nenhuma importância significativa jurídica, sendo reconhecida, de maneira mínima, somente no âmbito dos afazeres domésticos e relacionados ao casamento. Procura-se estudar o assunto de forma clara e eficiente, bem como estabelecer critérios objetivos e verdadeiros para que a solicitação de dano moral na extensão familiar não se torne banalizado, desmerecendo o Direito Brasileiro. Passa-se a analisar as relações familiares por diferentes formas e em consequência disso a responsabilidade civil começa a se expor quando o assunto diz respeito a pedidos judiciais de danos morais por omissão afetiva. Este artigo possui o objetivo de reconhecer, a partir das novas interações familiares, o afeto como um componente primordial para a conservação e construção de uma família estruturada e feliz, bem como para a formação da personalidade e caráter de quem a integra. As consequências do prejuízo sofrido em detrimento desse abandono podem ser qualificadas como material, quando assim acontecer a defasagem dos bens e até mesmo dos lucros e vantagens obtidas em razão da prática. E pode ser levado em conta dano moral quando forem atestados os resultados psicológicos do ato. O abandono afetivo acontece, infelizmente, em consequência de uma separação, de uma desestruturação familiar.
Palavras-chave
Afetividade. Omissão Afetiva. Responsabilidade Civil.